terça-feira, 15 de novembro de 2011

A fama e o bem

Artistas muito famosos participando de projetos sociais? Muitos pensam que eles só fazem isso para se autopromover. Mas por que não podemos acreditar simplesmente no bem?
Com muito dinheiro em suas contas bancárias e muita popularidade ao seu redor, qualquer artista que pratique uma boa ação pode ser visto em uma nota no jornal. Se realmente fazem isso pelo bem ou somente para sua própria promoção, não temos como saber, e a questão não é essa.
Temos que olhar ao nosso redor e ver que eles promovem o bem, ajudam a causa, contagiam outras pessoas a fazer o mesmo, afinal, são uma inspiração. Isso leva a uma visão maior sobre a causa, traz popularidade a ela, prestígio.
O ser humano não pode apenas acreditar no bem, e isso é errado. O importante, não interessando o secundário na cabeça do artista, é que ele age em prol da humanidade. Devemos acreditar no bem, pois nesses dias sombrios, é a única coisa que nos resta.

sábado, 12 de novembro de 2011

Futuro?

Quem tem o direito de decidir o futuro de uma criança? A sorte ou o azar de nascer em uma família rica ou pobre não pode ser o fator decisivo, não em um país que vem crescendo como o nosso.
A educação é um fator esquecido, o que é uma vergonha nacional, já que o PIB brasileiro permite uma educação de plena qualidade. Com sua melhora, muitas de nossas crianças teriam um futuro próspero, longe da criminalidade e das drogas.
Crianças de rua não são melhores ou piores que as que nasceram em uma família rica. Na verdade, muitas das crianças que têm tudo são pobres, pobres em valores. A humildade e o respeito ao próximo devem ser cultivados em todos os âmbitos familiares, não importando a situção financeira em que sua família se encontre.
A ação deve ser imediata para que se recupere o tempo e os valores perdidos. Todos têm o mesmo direito de educação e de respeito.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vergonha Nacional

Livro: uma palavra tão bela e tão implicitamente desvalorizada. A leitura no Brasil é precária e torna-se um privelégio de poucos. Um fator que desencoraja a leitura no nosso país é o preço.

Mas a indiferença do brasileiro pelos livros tem raízes mais profundas. A leitura não é incentivada no âmbito familiar, isso porque a família brasileira não aceita o poder de um livro.

O papel da leitura é de notória importância na formação de um indivíduo. Ela é fundamental em nossa formação intelectual e nos permite acessar um mundo de informações, ideias e sonhos.

A aversão dos brasileiros aos livros virou publicação de uma influente revista britânica, "motivo de vergonha nacional", afirmou a revista. Os benefícios da leitura são cientificamente comprovados e a leitura tem a capacidade de influenciar nosso modo de agir, pensar e falar.

Mas a leitura é um hábito difícil de formar. Por isso mesmo deve começar em casa. Com o auxílio da família, os contos de fadas podem abrir portas para um mundo novo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mudanças no mundo


O mundo mudou. Alguns dizem que evoluiu, e não deixam de estar certos, afinal, estamos rodeados de tecnologias e inovações que surpreendem a cada dia que passa. Alguns dizem que regrediu, e estão certos também, regredimos em valores, no modo como pensamos e agimos.

O culto do “eu”, primeira pessoa do singular, gera o egoísmo e faz com que cada um de nós passe por cima do que for necessário para alcançar objetivos. Além dos valores, mudamos nosso modo de vida, o que é realmente de valor não é mais o simples e familiar, que no passado era tão especial.

No mundo em que vivemos, o modo de vida se torna cada vez mais fútil, o desnecessário se tornando cada vez mais necessário. Neofilia, obsessão pelo novo, um mal moderno, é a razão pela qual o modo de vida não é mais o mesmo há alguns anos.

Mídia, alienação, palavras que trazem à cabeça uma retrospectiva de como os tempos mudaram. A saúde é comprada, a opinião não é própria, o amor não é verdadeiro. Isso é realmente normal? A simplicidade de nossos avôs foi brutalmente substituída por essa sociedade de consumo desenfreado, pela necessidade do novo. A ideia de qualidade de vida é uma vida perfeita, que, infelizmente ou felizmente, não existe.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Luta pelo Poder

Uma guerra se inicia. Os grandes entram em conflito. Quem paga por essa briga são os menores. Quem sofre nas ruas e chora com as mortes ao seu lado não são os governantes, e sim o povo, que grita e corre dos tiros que vem de todos os lados.

E não é só na politica que isso acontece. Dentro de nossas próprias casas, quando os elefantes brigam, ou seja, os pais, o prejudicado é o capim, ou o filho, como preferir. Isso pode trazer problemas futuros para esse “capim”, pois a destruição do cenário familiar traz transtornos, como a falta de sociabilidade por parte do filho.

“Em uma briga de elefantes, o prejudicado é o capim”. A luta pelo poder é a mesma há anos, não importa se são questões políticas, sociais ou familiares.

Por todos esses motivos, a reação da massa de “capim” tem que ocorrer. Um pequeno é só um pequeno até que se junte à outros, tornando-se um grande, uma força maior.

sábado, 24 de setembro de 2011

Surpresas do Mundo

Cada dia me surpreendo mais com esse mundo. Quando pensamos que a situação não pode mais piorar, deparamo-nos com situações bizarras que nos mostram que os valores estão completamente esquecidos, o amor, desvalorizado. Assim como a família que, hoje em dia, nada mais é que "pessoas estranhas" morando na mesma casa, às vezes nem isso. O dinheiro se tornou um Deus. Se você não o tem, simplesmente é uma pessoa que não merece respeito.

A maior diversão de muitos é zoar com o "diferente". Mas o que aconteceu com a personalidade?Sinceramente prefiro uma pessoa original e diferentede todas as outras do que um robozinho que só se importa com o que os outros vão pensar sobre ele. O respeito foi completamnete esquecido e isso é comprovado com um ato comum, o de um filho mandar os pais "calarem a boca".


O mundo não é assim! Você já percebeu que só sabe reclamar sobre coisas bobas? Você poderia estar em uma situação muito pior! E mesmo essas pessoas que estão em uma situação pior valorizam muito mais a vida, só porque estão vivas! Vamos acordar e perceber que temos força para mudar essa situação. O ódio e o rancor não precisam reinar. O mundo não precisa ser esse lugar sombio, afinal, como o comercial da Coca-Cola mesmo disse, "Os bons são a maioria".


O respeito e o amor são sentimentos tão lindos, vamos começar a usa-los. A família é nossa base, e é muito importante, então valorize a sua. Vamos começar a crescer e ver que atitudes simples como um sorriso ou um agradecimento podem mudar tudo. Você já sorriu para alguém hoje? Pense nisso.




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Simplesmente

Mamãe e eu brigamos. Não havia como negar que tinha sido uma briga feia. Estava me sentindo desvalorizada. Todas as noites escutava a mesma coisa, o mesmo discurso sobre “como ela estava cansada, tinha trabalhado o dia todo e eu não ajudava em nada”. Só que o problema era que eu fazia tudo o que ela mandava e mais um pouco. A briga terminou com cada uma trancada no quarto. Estava chorando e me sentindo um lixo. Acabei pegando no sono.

No dia seguinte, quando voltei da escola, passei um tempo pensando nas palavras de minha mãe. Refleti e fiz tudo o que podia, limpei e lavei, tudo o que podia mesmo. Quando minha mãe chegou em casa e viu o que eu tinha feito, seus olhos brilharam. Ela me pediu desculpas e explicou que estava estressada e acabou descontando sua raiva em mim. Ela notou que o que era simples para ela, como uma tarefa de casa, era simplesmente importante para mim.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

E para onde foi o amor?

Não posso escrever muito sobre relacionamentos, afinal nunca tive um que fosse mais do que uma simples amizade. Na verdade ainda sonho que meu príncipe encantado virá. Pode parecer infantil, ou até mesmo careta, mas sempre que assistia a um conto de fadas, sonhava com a chegada desse encantador homem.

Em minha opinião, os relacionamentos no século XX estão muito desvalorizados, a maioria sem nenhum carinho, sem amor. O beijo é uma coisa tão banalizada que uma mesma pessoa pode beijar várias em uma mesma noite, sem nenhum sentimento e, às vezes, até sem conhecer a pessoa que está beijando.

Só fico me perguntando por que desta desvalorização, por que uma coisa tão bonita como o amor está sumindo. Nenhuma resposta me vem à cabeça. Fui criada em um meio familiar superprotetor que me ensinou a valorizar o amor. Pode parecer antiquado, mas eu vou esperar por alguém realmente certo para mim. Alguém que eu ame. Alguém que eu jamais esquecerei.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Almoço em família

Nada como recordar um almoço com a família toda reunida, com todos os familiares, tios e tias, primos e primas e, é claro, o vovô e a vovó. Sempre há nesses almoços todas nossas comidas favoritas. Sempre há mesa apresentando fartura. Sempre há a sobra de comida.

A saudade batia no meu peito aos quatro anos de idade, a saudade de quem morava longe. Minha maior felicidade foi quando meu pai me buscou na escolinha e disse que viajaríamos no dia seguinte. À noite, pouco antes de dormir, rezei para que o dia seguinte fosse perfeito.

Logo de manhã cedinho já estava pronta para partir. A viagem até a cidade de meus tios demoraria duas horas, mas durante o caminho eu estava muito ansiosa para dormir. Olhava para os lados e pedia a cada cinco minutos para meus pais se estávamos chegando.

A viagem durou muito para mim e já não aguentava mais esperar. Quando finalmente chegamos, o almoço já estava pronto para ser servido. Abracei a todos ali presentes e sentamos para comer. Todos comeram muito. As crianças, meus primos e eu, mal acabaram o almoço e já foram brincar. Brincamos até o entardecer quando decidimos nos deitar na grama. Só acordei quando já tinha chegado em casa. Perguntei aos meus pais o que havia ocorrido e eles me responderam que eu e meus primos havíamos adormecido na grama. Foi um dia inesquecível!