A saudade batia no meu peito aos quatro anos de idade, a saudade de quem morava longe. Minha maior felicidade foi quando meu pai me buscou na escolinha e disse que viajaríamos no dia seguinte. À noite, pouco antes de dormir, rezei para que o dia seguinte fosse perfeito.
Logo de manhã cedinho já estava pronta para partir. A viagem até a cidade de meus tios demoraria duas horas, mas durante o caminho eu estava muito ansiosa para dormir. Olhava para os lados e pedia a cada cinco minutos para meus pais se estávamos chegando.
A viagem durou muito para mim e já não aguentava mais esperar. Quando finalmente chegamos, o almoço já estava pronto para ser servido. Abracei a todos ali presentes e sentamos para comer. Todos comeram muito. As crianças, meus primos e eu, mal acabaram o almoço e já foram brincar. Brincamos até o entardecer quando decidimos nos deitar na grama. Só acordei quando já tinha chegado em casa. Perguntei aos meus pais o que havia ocorrido e eles me responderam que eu e meus primos havíamos adormecido na grama. Foi um dia inesquecível!
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